Hospital de Urgências de Sergipe recebe novos médicos residentes

Aula inaugural da Residência Médica marcou o início da nova jornada dos profissionais

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta quinta-feira, 13, a Aula Inaugural da Residência Médica no Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse). O evento marcou o início da jornada de novos residentes em diferentes programas, reforçando o compromisso do Estado com a qualificação profissional na área da saúde.

A Funesa desempenha um papel essencial na organização do processo seletivo, desde a elaboração do edital até a seleção dos candidatos. Essa parceria possibilitou a ampliação das vagas e fortaleceu ainda mais a qualidade da formação. No total, são 43 médicos residentes, sendo que 16 deles estão iniciando a residência.

A diretora-geral da Funesa, Carla Fontes, destacou a importância da parceria entre a fundação e o Huse para a formação dos médicos residentes. “Receber novos profissionais para essa etapa essencial da formação médica é uma satisfação imensa. A residência é um momento de aprendizado intenso, em que a curiosidade, a coragem e a empatia devem estar sempre presentes. Mais do que técnica, é preciso sensibilidade para enxergar o paciente como um ser humano. Perguntar-se ‘E se fosse comigo?’ é um exercício diário que transforma o cuidado em algo ainda mais humanizado”, afirmou a gestora.

O superintendente do Huse, Roberto Gurgel, ressaltou que a residência médica é uma tradição do hospital e contribui para a formação de profissionais qualificados. “Essa é uma oportunidade de crescimento para os residentes, que terão acesso a um ensino de excelência, com um corpo clínico experiente e dedicado. A formação continuada também beneficia o hospital e a sociedade, garantindo que Sergipe tenha profissionais cada vez mais capacitados. Além disso, a presença desses jovens médicos rejuvenesce a equipe e incentiva os preceptores a se manterem atualizados”, explicou.

De acordo com o médico, cirurgião geral e coordenador da comissão de Residência Médica, Fábio Alves, a aula inaugural não apenas recebe os novos residentes, mas também marca a transição de ano dos médicos que já fazem parte do programa. “Aqui no Huse, temos quatro programas de residência: Pediatria, Clínica Médica, Cirurgia Geral e Neonatologia. A SES coordena esses programas, que acontecem tanto no Huse quanto na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes”, detalhou.

O médico e residente em cirurgia Nelson Mascarenhas destacou a importância da residência médica para o desenvolvimento profissional. “A experiência no Huse é enriquecedora, tanto no aspecto técnico quanto no humano. O hospital oferece um aprendizado diário e um ambiente de troca com preceptores que nos orientam e nos motivam. É uma excelente oportunidade  de crescimento”, afirmou.

Fotos: Nucom Funesa

Prevenção e orientação marcam o Dia Mundial do Rim em ação da Saúde na Praça Fausto Cardoso

Após análise dos resultados obtidos, pacientes que tiveram o teste da creatinina sanguínea positiva ou fatores de risco foram encaminhados para avaliação médica

Com o objetivo de promover a conscientização e o diagnóstico precoce de doenças relacionadas ao funcionamento renal, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), no Dia Mundial do Rim, ofertou à população exame de creatinina, que identifica o funcionamento correto dos rins, além da aferição da pressão arterial e do nível da diabetes. A ação ocorreu  na manhã desta quinta-feira, 13, foi aberta ao público na Praça Fausto Cardoso, e contou com o apoio da  Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), da Universidade Tiradentes e médicos generalistas inscritos no Projeto Ser Med.

O tema da campanha deste ano da SBN é ‘Seus rins estão OK?’. “O Dia Mundial do Rim surgiu da necessidade de orientar as pessoas sobre a saúde renal, algo que muitas vezes é esquecido. A doença renal é assintomática, e muitas pessoas só descobrem que têm problemas quando já precisam iniciar a diálise, o que queremos evitar. Esse dia é uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre a doença renal e os problemas que mais afetam o funcionamento dos rins, como pressão alta e diabetes”, explicou a  nefrologista Susan Soares.

Os rins possuem diversas funções importantes, como controlar a quantidade de água do corpo, eliminar as toxinas e ajudar a controlar a hipertensão arterial. A fim de evitar o comprometimento renal, a pessoa deve ficar atenta aos sinais que podem aparecer, como a pressão alta, inchaço nas pernas, ânsia de vômito, soluço constante, coceira intensa no corpo, fraqueza ou palidez cutânea não explicada por outras causas.

Durante a ação foi realizada a coleta das informações e fatores de risco por meio de questionário dos pacientes submetidos ao exame. Após a análise dos resultados obtidos, pacientes que tiveram o teste da creatinina sanguínea positiva ou fatores de risco para Doença Renal Crônica (DRC) identificáveis foram encaminhados para avaliação médica. Os dados coletados serão também utilizados para gerar trabalhos científicos que serão submetidos para o Congresso de Nefrologia de 2025.

População aprova
“Fiquei sabendo da ação e vim fazer um check-up. Graças a Deus, tudo está normal e em ordem com os meus rins. A diabetes não apresentou problemas, e a pressão está ótima. Agora, é só manter os cuidados com a saúde. Cuidar da saúde é fundamental e faz toda a diferença”, contou a manicure Clecia Regina Santos, 43 anos.

O almoxarife Cleverton Salgueiro Santos, 53, achou a oportunidade excelente, pois foi uma oportunidade para saber como está o funcionamento do corpo. “Infelizmente descobri que estou com problemas nos rins, mas agora que estou sabendo, poderei tratar e cuidar da minha saúde. Recebi o encaminhamento correto e estou saindo daqui direto para o posto do bairro para iniciar meu tratamento o quanto antes”, contou Cleverton.

O aposentado José Alberto Alves Santana, 73, também realizou o teste, e o resultado foi positivo. “Os resultados foram normais, meus rins estão em pleno funcionamento, eu realmente estou me cuidando”, disse o aposentado.

Fotos: Mário Sousa

Maternidade Nossa Senhora de Lourdes orienta sobre cuidados para evitar pré-eclâmpsia e síndrome Hellp

A pré-eclâmpsia é caracterizada por pressão alta associada à disfunção de órgãos, como o fígado e os rins

A pré-eclâmpsia é uma condição que pode evoluir para a síndrome Hellp, uma complicação grave da gestação. Diante disso, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), equipamento de alta complexidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES), orienta gestantes de alto risco quanto aos cuidados necessários para prevenir distúrbios hipertensivos na gravidez.

De acordo com a ginecologista e obstetra, Glícia Ramos, a pré-eclâmpsia é uma complicação médica que ocorre durante a gravidez, geralmente após a 20ª semana de gestação, e é caracterizada por hipertensão arterial (pressão arterial elevada) e disfunção de órgãos, como o fígado e os rins. “É uma condição grave que pode afetar a saúde da mãe e do feto. A pré-eclâmpsia pode evoluir para a eclâmpsia, uma forma grave da doença, que põe em risco a vida da mãe e do feto”, explicou.

Os sintomas da pré-eclâmpsia podem incluir pressão arterial elevada, quando geralmente é maior do que 140×90 mmHg; proteinúria, isso ocorre quando há uma quantidade excessiva de proteína na urina; inchaço (edema), embora o inchaço seja comum durante a gravidez, um inchaço repentino e acentuado nas mãos, rosto, pernas ou pés pode ser um sinal de pré-eclâmpsia; dor de cabeça persistente e quando acompanhada de outros sintomas, pode ser um sinal de alerta; problemas de visão, pode incluir visão turva, pontos cegos, sensibilidade à luz ou outros problemas visuais; dor abdominal, que pode indicar danos no fígado; náusea e vômitos (em casos graves).

Síndrome Hellp

 A síndrome Hellp é uma possível complicação grave da pré-eclâmpsia . “Normalmente representa uma forma grave de pré-eclâmpsia, mas a relação entre os dois distúrbios permanece controversa, porque até de 15% a 20% das pacientes com Hellp não têm hipertensão ou proteinúria antecedentes. As complicações maternas estão relacionadas, principalmente, ao maior risco de sangramento. Já as complicações neonatais, geralmente, estão relacionadas à idade gestacional no nascimento, que é comumente prematura”, disse Glícia.

Para a médica, o atendimento a gestantes com pré-eclâmpsia é uma realidade diária na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, única maternidade do estado que é referência para gestantes de alto risco. “Com a implantação do prontuário eletrônico, poderemos ter mais acesso aos dados das pacientes e futuramente teremos os números que mostrarão os atendimentos que prestamos a nossas gestantes por enfermidade”, citou.

Recomendações

O Ministério da Saúde (MS) recomendou desde de fevereiro deste ano, que todas as gestantes façam suplementação de cálcio para prevenir a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia. A nova estratégia está sendo adotada no pré-natal do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse novo protocolo busca reduzir a morbimortalidade materna e infantil, especialmente entre a população negra e indígena, já que o cálcio ajuda a regular o metabolismo, mantendo a pressão arterial em níveis normais. “As gestantes devem tomar dois comprimidos de carbonato de cálcio 1.250 mg por dia a partir da 12ª semana de gestação até o parto. Essa dose garante a ingestão de 1.000 mg de cálcio elementar por dia, o que é a quantidade mínima necessária para reduzir o risco de complicações”, explicou a ginecologista.

De acordo com Glícia, a orientação já era seguida pelo Ministério da Saúde, mas a prescrição era feita apenas para gestantes com risco detectado. “A mudança para a prescrição universal se baseia em pesquisas oficiais que mostram que tanto as adolescentes quanto as mulheres adultas no Brasil consomem menos da metade da quantidade recomendada de cálcio por dia. As gestantes também devem manter a suplementação de ácido fólico e ferro, mas precisam ficar atentas, já que o cálcio e o ferro devem ser tomados em ocasiões diferentes, para não prejudicar sua absorção”, ressaltou.

Marielle Martins foi internada na MNSL com 30 semanas de gestação após a identificação de uma pré-eclâmpsia no pré-natal realizado no SUS de Estância. “Eu estava com a pressão muito alta e vim para cá para fazer o tratamento e somente quando estava com 36 semanas que foi realizado o parto de Louise. Ela nasceu prematura em 26 de janeiro, mas está bem. Estamos no tratamento do Método Canguru, graças a Deus, correu tudo bem conosco e espero que logo ela receba alta hospitalar”, contou Marielle.

Fotos: Ascom SES

Ações de coleta externa do Hemose ajudam na reposição dos estoques de sangue e hemocomponentes

O Hemocentro realiza captação, coleta, análises sorológicas, testes de compatibilização, fracionamento e distribuição do sangue para a hemorrede de Sergipe

As ações de coleta externa, além de ampliar o acesso da população ao serviço, têm como finalidade a ampliação dos estoques de sangue e hemocomponentes de todos os grupos sanguíneos para garantir atendimento a pacientes que necessitam de transfusões. O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) realiza captação, coleta, análises sorológicas, testes de compatibilização, fracionamento e distribuição do sangue para a hemorrede de Sergipe. A rede de assistência é formada por 37 unidades de saúde, incluindo o Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), hospitais regionais e maternidades. As unidades realizam uma média mensal de 1.800 a 2.400 transfusões de hemocomponentes do sangue.

Na última terça-feira, 11, o Hemose realizou uma coleta externa na Câmara Municipal de Nossa Senhora do Socorro. O enfermeiro responsável pela coleta externa, Roney Bantim, ressaltou a necessidade atual, principalmente por fatores de Rh negativo. “Estamos, mais uma vez, na Câmara de Nossa Senhora do Socorro, fazendo essa ação solidária. Neste momento, estamos com o fator RH em baixa. Por isso, é de grande importância essa parceria”, enfatizou.

De acordo com o diretor-geral da Câmara Municipal de Nossa Senhora do Socorro, João Emanuel Freitas Brasileiro, a ação já faz parte do calendário anual da instituição. “Há um tempo, o então presidente da Câmara tinha um projeto de fazer doações no Hemose. Posteriormente, houve uma coleta voltada a todos os funcionários e às pessoas que vêm assistir às sessões, e isso cresceu. Então, anualmente, é organizada essa coleta externa”, disse.

O morador do município, Lucas Feitosa, aproveitou a coleta para doar sangue mais uma vez. “Eu sou um doador regular de sangue no Hemose. Já doei em outras campanhas também e quando soube dessa também vim fazer minha parte”, contou.

O responsável do projeto social “Galera Sangue Bom”, Francisco Carlos, reforçou a importância do incentivo à doação regular de sangue. “Essa parceria da Câmara com o Hemose é muito importante. Atrai doadores para ajudar salvar vidas. A gente sabe que cada doação pode salvar até quatro vidas. O número de pessoas aqui doando é muito importante porque consegue ampliar o estoque de sangue do Hemose”, reforçou.

Fotos: FSPH

Saúde reforça importância do fortalecimento da Atenção Psicossocial aos novos gestores da Rede

O 1º Colegiado da Rede de Atenção Psicossocial do ano vigente teve o intuito de acolher os novos gestores municipais dos pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial (Raps)

Com o objetivo de fortalecer a rede estadual de saúde, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Atenção Especializada (Daes), realizou nesta terça-feira, 11, o 1º Colegiado da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do ano vigente. O espaço teve o intuito de acolher os novos gestores municipais dos pontos de atenção da Raps municipal.  

O colegiado, que é realizado três vezes ao ano, apresentou alguns projetos que estão em andamento, como o projeto ‘Gente’, da Fiocruz e do Ministério da Saúde, que tem como objetivo promover ações territoriais de prevenção ao uso de drogas, bem como a articulação intra e intersetorial dos serviços e formação de profissionais para o fortalecimento e integração da política pública sobre drogas. 

De acordo com a referência técnica em Saúde Mental, Suely Matos, o colegiado teve a intenção de apresentar os projetos e acolher os gestores. “Aproveitamos a oportunidade para fazer a apresentação da funcionalidade do Sistema Único de Saúde (SUS) enfatizando diretrizes e princípios dentro da Rede de Atenção Psicossocial, além de abordar alguns eixos de execução como as exposições dialogadas com temáticas voltadas à instrumentalização do gestor para a reorganização do serviço e cuidado aos pacientes”, destacou Suely. 

Também foram abordados os projetos ‘Trilhas’, responsáveis por observar o cuidado e processos assistenciais na Raps; o projeto ‘Nós na Rede’, que promove práticas em saúde mental, na perspectiva do cuidado em liberdade, para atuação em equipe e em rede a partir dos territórios; além do ‘Sou mais Gestor Raps’, criado pela coordenação de Saúde Mental/SES, para empoderar o gestor e instrumentalizar suas técnicas na Atenção Especializada.

Novas discussões
O colegiado dividiu as discussões em três eixos. No eixo dois, haverá uma capacitação posteriormente focada somente para os gestores do Centros de Atenção Psicossocial (Caps) para a qualificação ainda mais da assistência. Já no eixo três, será abordada a reorganização do serviço, a instrumentalização da rede para o fortalecimento dos serviços. 

Entre os gestores que estiveram presentes no 1º Colegiado de 2025 está a gestora do Caps da Barra dos Coqueiros, Zelma Andrade, que contou que o primeiro encontro contribuiu para a construção de ideias. “Tivemos a oportunidade  de pensar em estratégias, planejar e projetar ações para o melhor desempenho no Caps. Vejo que o colegiado é um espaço de orientações e de definir caminhos para o nosso desenvolvimento, contribuindo para um melhor atendimento aos nossos usuários”, contou. 

A terapeuta ocupacional do Caps de Itabaiana, Mayara Nascimento, também esteve presente e relatou que desenvolve um grupo de música na unidade que trabalha. “Trabalhamos a expressão dos sentimentos, as emoções dos nossos usuários por meio da música. Então, invadimos todas as culturas e levamos interação social para os pacientes de forma muito alegre e descontraída”, disse.

Fotos: Flávia Pacheco

Funesa realiza webpalestra para alinhar fluxos e protocolos de doenças endêmicas

Ação reforça combate a doenças endêmicas em Sergipe

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa), realizou, nesta terça-feira, 11, uma webpalestra para alinhar fluxos e protocolos das doenças endêmicas em Sergipe. O encontro virtual reuniu coordenadores municipais de vigilância epidemiológica e outros profissionais da área, com o objetivo de fortalecer as ações de prevenção e controle dessas enfermidades nos municípios.

A escolha pelo formato virtual permitiu ampliar o alcance da capacitação, garantindo que as informações chegassem a todos os municípios, inclusive aos mais distantes. Como o conteúdo fica disponível no YouTube, outros profissionais podem acessá-lo posteriormente, reforçando a disseminação do conhecimento e fortalecendo as ações de vigilância epidemiológica em Sergipe e em outros estados. 

A responsável técnica pelo programa de esquistossomose em Sergipe, Alda Rodrigues, destacou a importância da busca ativa de casos. “Ainda temos uma prevalência muito alta e é fundamental realizar essa busca para que os usuários sejam tratados o mais breve possível, evitando complicações e óbitos.  Atualmente, 51 municípios sergipanos são considerados endêmicos para a esquistossomose, mas há também localidades que, mesmo sem essa classificação, podem apresentar áreas de transmissão focal”, explica.

A responsável técnica em doenças como leishmanioses, malária, leptospirose, febre amarela e febre maculosa, Rita Castro, ressaltou que a webpalestra também foi um momento de acolhimento para os novos coordenadores municipais de vigilância. “Apresentamos as ações e programas da SES, possibilitando que esses profissionais nos procurem posteriormente para uma análise epidemiológica individualizada de cada município. Desta forma, conseguimos reforçar as estratégias de prevenção e controle”, afirma. 

Para o agente comunitário de saúde José Oliveira, a webpalestra foi essencial para esclarecer e orientar os novos gestores municipais. “No início de uma nova gestão, muitos coordenadores são recém-chegados na função e na área de vigilância. Esse momento é fundamental para alinhar as diretrizes e garantir a qualidade do trabalho nos municípios”, enfatiza. 

Fotos: Nucom Funesa

Secretaria de Estado da Saúde promove ação voltada à prevenção no Dia Mundial do Rim

Nesta quinta-feira, 13, a partir das 8h, na Praça Fausto Cardoso, serão ofertados exames de creatinina, além da aferição de pressão arterial e glicemia

Para marcar o Dia Mundial do Rim, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizará uma ação de testes aberta ao público na Praça Fausto Cardoso, em Aracaju, nessa quinta-feira, 13, para a avaliação de pessoas com a probabilidade de doença renal. Serão ofertados exames de creatinina, além da aferição de pressão arterial e glicemia. A ação contará com estudantes de Medicina e médicos generalistas inscritos no Projeto Ser Med, com apoio da Universidade Tiradentes e da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

O tema da campanha deste ano da SBN é ‘Seus rins estão OK?’. Durante a ação da SES, será disponibilizada uma média de 150 a 200 fitas para os testes. “É mais uma ação de check-up, direcionado a saúde dos rins. Para fazer o exame, não é necessário estar em jejum”, ressalta a nefrologista Susan Soares, ao ressaltar a importância da ação. “A doença renal crônica é silenciosa e uma em cada dez pessoas tem essa condição sem saber. Isso é especialmente comum entre pessoas com pressão alta e diabetes descontrolados”, enfatiza.

Os rins possuem diversas funções importantes, como controlar a quantidade de água do corpo, eliminar as toxinas e ajudar a controlar a hipertensão arterial. A fim de evitar o comprometimento renal, a pessoa deve ficar atenta aos sinais que podem aparecer, como a pressão alta, inchaço nas pernas, ânsia de vômito, soluço constante, coceira intensa no corpo, fraqueza ou palidez cutânea não explicada por outras causas.

Fotos: Flávia Pacheco

Cerca de 5 mil sergipanos foram atendidos durante lançamento da fase 2 do Opera Sergipe

Destes, 3.100 pacientes fizeram o cadastro e foram regulados pelos profissionais da saúde para o encaminhamento das respectivas cirurgias nas unidades credenciadas

No último sábado, 8, o Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), lançou a fase 2 do Opera Sergipe e o Opera Mulher, que atraiu um público de aproximadamente cinco mil pessoas ao Centro Especializado em Reabilitação José Leonel de Aquino (CER IV). Destes, 3.100 pacientes foram atendidos pelos hospitais credenciados, onde realizaram o cadastro e regulados pelos profissionais da saúde para o encaminhamento das respectivas cirurgias eletivas. Os demais pacientes que não atenderam aos critérios do programa, receberam as devidas orientações.

Nesta nova fase, os pacientes já regulados passarão por cirurgia bariátrica, ressecção endoscópica de próstata, endometriose, mamoplastia redutora, mamoplastia reconstrutora, cirurgia de polimastia, cirurgia para remoção de cálculos renais, cirurgia para remoção de cálculos em vias urinárias e cirurgias ortopédicas por videoartroscopia. Além disso, os 15 procedimentos da primeira fase do Opera, que já beneficiaram mais de 23 mil sergipanos, seguem sendo realizados. 

O secretário de Estado da Saúde, Cláudio Mitidieri, comemorou o avanço do programa e a diferença que tem desempenhado na vida dos sergipanos. “Quase cinco mil pessoas passaram pelo lançamento da segunda fase do Opera, onde os pacientes foram acolhidos desde a consulta até a marcação da sua cirurgia. O programa tem sido fundamental na retomada da qualidade de vida dos sergipanos. Além das cirurgias da primeira fase que contempla 15 procedimentos, a segunda fase do Opera incluirá 19 tipos de cirurgias de maior complexidade como a bariátrica, endometriose e cirurgias da mama”, destaca. 

Opera Mulher

A grande novidade dessa fase do Opera Sergipe é o Opera Mulher, realizado com o apoio da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SPM) com cirurgias eletivas focadas em demandas e procedimentos femininos. A secretária da SPM, Danielle Garcia, ressaltou a importância da nova fase para as sergipanas. 

“Foi um dia de celebração com o lançamento do Opera Mulher com cirurgias que farão uma reparação histórica para as nossas mulheres, a fim de levar dignidade, respeito e vida para as sergipanas. São inúmeros os procedimentos que contemplam, por exemplo, a endometriose, responsável por tanta dor para as mulheres, além da reconstrução de mama para aquelas que tiveram o seio mutilado pelo câncer e a redução mamária. Os prestadores de serviço das unidades credenciadas também estiveram à disposição da população, garantindo a assistência qualificada a todas as mulheres”, frisa a secretária. 

Alívio e esperança

A atendente de telemarketing Aline Gomes Vieira marcou sua cirurgia bariátrica e destacou a importância de poder resgatar a sua saúde. “O meu peso é algo que afeta diretamente o meu cotidiano. Por isso, estou entusiasmada com a possibilidade de realizar a minha cirurgia bariátrica. Só quem tem sobrepeso, sabe do sofrimento que é em achar o tamanho de roupa adequado, o desconforto ao andar com os pés inchados e as inúmeras dores nas articulações do corpo. Então, a realização da cirurgia contribuirá com o resgate não somente da minha autoestima como do meu bem-estar”, relata.

Já a estudante de letras Laura Farias, de 25 anos, compareceu ao lançamento da fase 2 do Opera Sergipe em busca da cirurgia de redução mamária. “É uma iniciativa muito boa do Governo de Sergipe, na qual tive conhecimento por meio das redes sociais. Só quem luta pela redução da mama sabe a dificuldade que é em se locomover, as dores nas costas, além da baixa autoestima. Então, a minha expectativa é que eu consiga realizar a minha cirurgia para que eu possa me sentir bem novamente”, conta. 

Acesso ao programa

O paciente pode ter acesso ao programa por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Após avaliação pelo clínico e triagem, o paciente será encaminhado via regulação ao serviço ambulatorial especializado em cirurgia para cada procedimento, iniciando a fase preparatória no hospital credenciado. A adesão ao programa pode ocorrer, também, por meio dos hospitais credenciados.

Fotos: Mário Sousa

Sergipanas desejam restaurar qualidade de vida e autoestima com o Opera Mulher

No rol de cirurgias do Opera Mulher estão a de endometriose, de redução e reconstrução mamária, além de outros procedimentos inseridos da primeira fase, como laqueadura e histerectomia

O maior programa de cirurgias do Governo do Estado, o Opera Sergipe, lançou a fase 2 com novos procedimentos, neste sábado, 8 de março. E, para marcar o Dia Internacional da Mulher, foi lançado, também, o Opera Mulher, voltado exclusivamente para as necessidades das sergipanas, com cirurgias de endometriose, mamoplastia redutora e mamoplastia reconstrutora, além dos procedimentos de média complexidade, ofertados na primeira fase. 

“O Opera Mulher é algo que estávamos precisando há algum tempo.  Esse programa é muito essencial para que a gente recupere nosso bem-estar porque é muito ruim viver com dor. Descobri que tinha endometriose em outubro do ano passado, devido a dores intensas. Inicialmente, passei muito tempo no hospital sem entender a gravidade. Quando fiz os exames, descobri que, além da endometriose, tenho um cisto de oito centímetros no ovário, que o médico acredita ser resultado da endometriose. Hoje, minha esperança é conseguir o tratamento, estou aqui porque a saúde é prioridade e precisamos lutar por ela”, conta a lavradora Stefanny Santana Lima, de 27 anos.

Realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), com o apoio da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SPM), o Opera Mulher é muito mais que a oferta de cirurgia, é um acompanhamento especializado com apoio emocional e assistência humanizada às pacientes durante o período pré, trans e pós-operatório. Além de suporte e monitoramento das mulheres na recuperação, garantido que recebam a atenção necessária para a reabilitação.

A merendeira Célia dos Santos Souza, de 43 anos, descobriu a endometriose em 2020, após anos de consultas ginecológicas sem diagnóstico. Até o momento, Célia já realizou duas cirurgias,  a primeira apenas retirou o útero e o ovário esquerdo, mas o ovário direito, que estava com um cisto enorme, não foi removido. Isso resultou em dores constantes, a levando a uma segunda cirurgia para retirar o cisto e focos de endometriose. 

“Após a segunda cirurgia, minhas dores diminuíram, mas ainda persistem. Procurei outro ginecologista e, após uma ressonância, descobri que havia aderências no intestino e na bexiga. Estou buscando uma terceira cirurgia para tentar resolver a situação. Espero que a próxima cirurgia seja bem sucedida e sei da importância de um acompanhamento contínuo após o procedimento, pois a endometriose limita muito minha qualidade de vida. Com o tratamento adequado, desejo recuperar minha vida normal”, pontua.

A pedagoga Tarciane Pereira dos Santos, de 24 anos, saiu do município de Lagarto para conseguir marcar a cirurgia de mamoplastia redutora. “Minha expectativa é que anos de espera se concretizem hoje, graças ao Opera Mulher. Atualmente, não consigo correr, comprar roupas que eu me sinta bem, respirar direito ou ir à praia. Quero ter uma qualidade de vida melhor. Aprovo essa iniciativa do Governo do Estado, sem dúvida nenhuma”, elogia a pedagoga.

Para a pescadora Joyce dos Santos, de 23 anos, a cirurgia de mama significa uma libertação. “Meu sonho sempre foi fazer a cirurgia e, agora, surgiu essa iniciativa do Governo do Estado, que é uma ótima oportunidade para mim, já que não tenho condições financeiras. Espero recuperar minha autoestima e aliviar as dores nas costas causadas pelo peso dos meus seios”, relata.

Critérios para cirurgias  

No rol de cirurgias do Opera Mulher estão a de endometriose, de redução e reconstrução mamária, além de outros procedimentos inseridos na primeira fase, como laqueadura e histerectomia. Por se tratar de procedimentos de alta complexidade, o acesso às cirurgias será por meio de formulários de avaliação de elegibilidade para o procedimento. O paciente terá acesso ao documento ao chegar na UBS ou hospitais credenciados.

Para a cirurgia de endometriose, a paciente precisa da comprovação diagnóstica de endometriose por laparoscopia/laparotomia e/ou laudo descritivo por exames de imagens e/ou por resultado de exame anatomopatológico. 

Já para a cirurgia de mamoplastia redutora, a paciente precisa ter, no mínimo, dois critérios como,  dor recorrente nas costas, pescoço ou ombros; intertrigo crônico ou dermatite recorrente nas mamas ou no tórax; sulco de pressão da alça do sutiã nos ombros devido ao peso do tecido mamário; sintomas neurológicos associados à compressão do plexo braquial dos membros superiores; prejuízo psicossocial e baixa autoestima associada ao tamanho das mamas.

Fotos: Flávia Pacheco

População renova esperança com oferta de novos procedimentos na fase 2 do Opera Sergipe

Ao todo, serão ofertados 34 procedimentos cirúrgicos para devolver a saúde e o bem-estar de milhares de sergipanos

Na primeira fase do Opera Sergipe, mais de 23 mil sergipanos tiveram a sua saúde recuperada de forma célere e qualificada. A partir de agora, com a fase 2 do maior programa de cirurgias eletivas do estado, a população terá acesso a procedimentos como cirurgia bariátrica, ressecção endoscópica de próstata, endometriose, mamoplastia redutora, mamoplastia reconstrutora, cirurgia de polimastia, cirurgia para remoção de cálculos renais, cirurgia de remoção de cálculos em vias urinárias, além das cirurgias ortopédicas. Ao todo, incluindo fase 1 e fase 2, serão ofertados 34 procedimentos cirúrgicos, devolvendo a saúde e o bem-estar de milhares de sergipanos. 

A expectativa de poder resgatar sua autonomia deixou a dona de casa Andrezza Pereira Santos, de 42 anos, esperançosa em melhorar a sua qualidade de vida com a possibilidade de realizar a sua cirurgia bariátrica. Ela compareceu ao lançamento da nova fase do Opera realizado neste sábado, 8, no Centro Especializado em Reabilitação José Leonel Aquino (CER IV).  “O meu sentimento é de gratidão, pois, há quatro anos, estou na fila de espera pela bariátrica. Sou diarista e, hoje, não consigo mais exercer a minha função pela dificuldade que tenho em subir e descer escadas ou agachar, e isso vem afetando a minha vida, tanto fisicamente como psicologicamente. É uma luta diária, pois, em muitos momentos, a vontade de desistir prevaleceu. Mas, hoje, com o Opera Sergipe, vou conseguir a minha tão sonhada cirurgia”, relata emocionada. 

O aposentado Manoel Moacir, de 71 anos, é da Barra dos Coqueiros e também esteve presente no lançamento do Opera. Ele contou que sente inúmeras dores devido ao seu problema no joelho e convive com a dor há anos, impactando na sua qualidade de vida. “Não tenho condições de trabalhar e fazer absolutamente nada porque os ossos das minhas pernas doem bastante. A minha esperança é que eu consiga resolver o meu problema no joelho e fazer a cirurgia ortopédica para restabelecer a minha autonomia”, relata. 
 
Saúde feminina

O maior programa de cirurgias eletivas de Sergipe tem o intuito de ampliar a oferta de cirurgias eletivas e diminuir o tempo de espera dos usuários pelos procedimentos. Além dos novos procedimentos, a nova etapa contempla o Opera Mulher, realizado com o apoio da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SPM) com cirurgias focadas para a saúde feminina. 

A esperança de recuperar a autonomia é algo em comum entre os pacientes. A dona de casa, Joseane Silva Rocha, de 43 anos, é diagnosticada com endometriose. Para ela, a realização da cirurgia representa alívio e felicidade. “Tinha sintomas que não sabia que eram de endometriose. Procurei um ginecologista pensando que era infecção urinária devido à forte de dor ao urinar e desde que recebi o diagnóstico de endometriose tem sido uma batalha diária. É, realmente, um alívio pensar que, finalmente, terei a minha cirurgia que tanto necessito e preciso para minha saúde”, comemora.

Fotos: Mário Sousa

Última atualização em 8 de março de 2025 ás 20:08.