Governo do Estado inicia segunda fase do Opera Sergipe no Dia Internacional da Mulher

Foram investidos mais de R$ 40 milhões nesta fase do programa, que contemplará cirurgias de alta complexidade 

O governador Fábio Mitidieri inaugurou neste sábado, 8, Dia Internacional da Mulher, a segunda fase do programa Opera Sergipe. A solenidade contou com a participação do secretário de Estado de Saúde, Cláudio Mitidieri, e aconteceu no Centro Especializado em Reabilitação (CER IV). Nesta etapa, serão ofertados 19 procedimentos de alta complexidade, somando-se aos 15 da primeira fase do programa, que permanecerão em atividade. A perspectiva de investimentos chega a mais de R$ 40 milhões.

“Eu estou muito feliz porque o programa Opera Sergipe avança em um momento importante, após mais de 22 mil cirurgias realizadas na fase um. Agora, nós chegamos com cirurgias que eram aguardadas há muito tempo pela população que enfrentava filas históricas. Quero agradecer, inclusive, ao senador Alessandro que destinou R$ 10 milhões para que a gente pudesse realizar a primeira fase do Opera Mulher, à nossa secretária Políticas para as Mulheres, Daniele Garcia, que comandou essa intermediação para captar esse recurso”, destacou o governador, ressaltando que o Opera Mulher trará cirurgias relevantes, como endometriose, bariátrica, reconstrução mamária, redução de mama, cirurgias ortopédicas, entre outras. 

Mitidieri também reforçou que a segunda fase do Opera Sergipe não se trata de mutirão, mas de mais uma etapa disponível a todas as pessoas que necessitam dos procedimentos cirúrgicos. Além disso, ele enfatizou a importância da parceria com os municípios para a realização da iniciativa. “Não é possível realizar um programa como esse sem o apoio dos municípios. É importante que cada cidade divulgue a ação, divulgue o Opera Sergipe”, concluiu, ao parabenizar os servidores da Secretaria de Estado da Saúde pelo trabalho que vem sendo realizado. “Quero parabenizar o secretário Cláudio e sua equipe. Se tudo isso aqui está acontecendo na nossa gestão, é porque temos uma secretaria muito comprometida”, destacou. 

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), desde a criação, em 2023, o Opera Sergipe já fez mais de 22 mil cirurgias eletivas, que são aquelas sem urgência. O objetivo do Opera Sergipe é diminuir o tempo de espera na fila por um procedimento cirúrgico no estado. 

“Nesta nova fase, realizaremos cirurgias de maior complexidade. Preparamos uma grande recepção para as pessoas, os hospitais que estão credenciados já estão aqui com os especialistas, alguns pacientes, se tiverem todos os exames pré-operatórios prontos, já sairão daqui com a cirurgia agendada ou com os exames encaminhados. Então, o Governo do Estado de Sergipe segue avançando na saúde, trazendo mais conforto, trazendo mais dignidade para todo sergipano e todo sergipana”, explicou o secretário da Saúde, Cláudio Mitidieri.

A primeira-dama e secretária da Assistência Social, Inclusão e Cidadania, Érica Mitidieri, ressaltou a importância do programa que está garantindo acesso a procedimentos cirúrgicos essenciais para a população sergipana, destacando que não há limite de vagas e que todos os que necessitam podem buscar atendimento com tranquilidade. Segundo ela, a iniciativa representa uma transformação na vida das pessoas, proporcionando cirurgias antes inacessíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Esse programa traz este momento de transformação na vida das pessoas, com procedimentos como bariátricas e reconstrução mamária, que antes eram muito difíceis de conseguir e hoje estão sendo realizados com hospitais de referência”, salientou.

Para a secretária de Políticas para as Mulheres, Daniele Garcia, o lançamento do Opera Mulher foi um verdadeiro presente para todas as sergipanas no Dia Internacional da Mulher. “Neste dia, de muita luta e reflexão, o governo nos brinda com essa reparação histórica de cirurgias que estavam represadas, que não eram realizadas há muito tempo como a endometriose que causa tanta dor às mulheres e a reconstrução mamária para aquelas mulheres que tiveram os seios mutilados pelo câncer. Seguimos na luta para dar dignidade a todas as mulheres”, enfatizou. 

Noélia dos Santos, 50, é diarista e há muito tempo aguarda para realizar a sua cirurgia bariátrica. “Entrei na fila do Hospital Universitário e não consegui, perdi peso e voltei a engordar tudo de novo. Agora, eu fui ao médico, pedi encaminhamento e estou lutando para conseguir. Com fé em Deus, eu vou conseguir a cirurgia que vai mudar minha qualidade de vida”, expressou.

Já o aposentado Gilson Vieira, 70, necessita de uma cirurgia ortopédica que aguarda há cinco meses. “Estou com quatro tendões partidos e estava aguardando operar pelo SUS. Apareceu essa oportunidade pelo Opera Sergipe, aqui já está bem encaminhado, agora estou na expectativa para dar tudo certo”, destacou Gilson, morador de Nossa Senhora do Socorro.

Etapas

Em sua primeira fase, o Opera conta com 15 procedimentos de média complexidade. Já para a segunda fase, o programa contará com 19 novos procedimentos de alta complexidade, totalizando 34 tipos de cirurgias para atender a população. A segunda fase do Opera também contempla o Opera Mulher, uma parceria da SES e Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SPM).

O objetivo principal do Opera Sergipe é diminuir o tempo de espera dos usuários para a realização de procedimentos eletivos de média e alta complexidade nos 75 municípios, garantindo acesso regulado, atenção humanizada, qualificada e segura. 

Novos procedimentos

A segunda fase contará com novos procedimentos cirúrgicos de alta complexidade, como: cirurgia bariátrica, ressecção endoscópica de próstata, endometriose, mamoplastia redutora, mamoplastia reconstrutiva, cirurgia de polimastia e cirurgia para remoção de cálculos renais e em vias urinárias. Além disso, contará com as cirurgias ortopédicas por videoartroscopia, entre elas: reconstrução ligamentar intra-articular do joelho (cruzado anterior); reconstrução ligamentar intra-articular do joelho (cruzado posterior com ou sem anterior); reparo de rotura do manguito rotador (inclui procedimentos descompressivos). Com isso, o programa ampliará ainda mais o acesso da população aos procedimentos cirúrgicos, devolvendo a qualidade de vida. 

Acesso

O acesso ao Opera Sergipe acontece por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Após avaliação pelo clínico e triagem, o paciente será encaminhado, via regulação, ao serviço ambulatorial especializado em cirurgia para cada procedimento, iniciando a fase preparatória no hospital credenciado. A adesão ao programa pode ocorrer também por meio dos hospitais credenciados. 

Opera Sergipe Mulher

Na fase 2 do programa, além dos novos procedimentos, a novidade é o Opera Mulher, realizado com o apoio da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SPM), com cirurgias eletivas focadas em demandas e procedimentos essenciais à saúde feminina. Na primeira fase, eram realizados os procedimentos femininos e, na segunda fase, a oferta será fortalecida com os novos procedimentos. A SPM terá papel fundamental acompanhando e fortalecendo o programa, promovendo de forma compartilhada atendimento qualificado e seguro.  

Cirurgias da primeira fase

Na primeira fase do programa, foram disponibilizados 15 procedimentos, que continuarão sendo executados na fase II. Os procedimentos são: histerectomia total, histerectomia com anexectomia, colecistectomia, postectomia, histerectomia por via vaginal, correção cirúrgica de hidrocele, hernioplastia incisional, hernioplastia umbilical, hemorroidectomia, laqueadura tubária, colpoperineoplastia anterior e posterior, hernioplastia epigástrica, hernioplastia inguinal bilateral, hernioplastia inguinal/crural (unilateral) e hernioplastia recidivante.

Unidades credenciadas

As unidades credenciadas para realizar as cirurgias do Opera Sergipe são: Hospital Amparo de Maria, em Estância; Hospital e Maternidade Santa Isabel, em Aracaju; Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Lagarto; e Hospital Nosso Senhor dos Passos, em São Cristóvão; Hospital de Cirurgia, em Aracaju, e Hospital do Coração Rede Primavera.

Fotos: Reinaldo Moura e Artur Soares

Sergipe envia 17 profissionais para atuar no centro de hidratação para vítimas da dengue em São Paulo

Devido à epidemia de arboviroses em São José do Rio Preto, médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem da Força Estadual do SUS, partiram nesta sexta-feira, 7, para a missão

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Força Estadual do Sistema Único de Saúde (FE-SUS), enviou 17 profissionais entre médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem para atuarem no centro de hidratação para vítimas da dengue que foi montado na cidade de São José do Rio Preto, em São Paulo, que está enfrentando uma epidemia de arboviroses. Uma parte da equipe viajou nesta sexta-feira, 7, e outro grupo segue no sábado, 8, devendo ficar por 14 dias.

Segundo o coordenador da FE-SUS, Marcos Fonseca, a situação é crítica, com um número alarmante de casos. “A nossa participação é fundamental, considerando o elevado número de pessoas afetadas tanto de dengue quanto de zika, chikungunya e outras. Estamos substituindo profissionais que já estão lá por um período de 14 dias e vamos auxiliar no tratamento dessas vítimas”, disse o coordenador.

O centro de hidratação, criado pelo Ministério da Saúde (MS), é destinado a atender pacientes com sintomas que podem indicar arboviroses. Nesse local, os pacientes receberão atendimento médico, diagnóstico e, se necessário, hidratação, além de acompanhamento e internação. A mobilização faz parte do Plano de Ação para Redução da Dengue e Outras Arboviroses 2024/2025, que inclui estratégias de prevenção e fortalecimento da rede de saúde. O Ministério também instalou o Centro de Operações de Emergência para adotar respostas rápidas às demandas. 

Para a enfermeira da FE-SUS, Eunice Barreto, cada missão traz uma nova experiência. “Sinto uma profunda gratidão e motivação por contribuir com a saúde pública do estado de São Paulo. Cada missão traz novos desafios, e estamos indo com grandes expectativas de utilizar nossa competência técnica para ajudar a população que está precisando.

Cenário epidemiológico da dengue 
De acordo com o cenário epidemiológico, Sergipe registrou 665 casos notificados de dengue, com 36 confirmados e dois óbitos. É fundamental que a população continue reforçando as medidas de controle ao mosquito transmissor do Aedes aegypti a fim de eliminá-lo. Entre as ações preventivas estão retirar o lixo acumulado dos quintais das residências, observar os recipientes com água que podem servir de criadouro do mosquito e limpar as calhas do telhado. 

Sintomas
Os sintomas que envolvem dengue, zika e chikungunya podem ser semelhantes entre si. Os infectados pelo mosquito geralmente apresentam febre, dor de cabeça e no corpo. Mas, caso apresente outros sintomas mais específicos, a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para uma avaliação médica.

É importante se atentar para o risco da automedicação, pois os anti-inflamatórios e os medicamentos que contêm ácido acetil salicílico são contraindicados em pessoas com dengue, pois podem aumentar o risco de sangramentos e complicações.

Fotos: Flávia Pacheco

Saúde destaca importância do aceite familiar para doação de órgãos

Sergipe já registrou nove doadores em 2025; dentre eles, um paciente de 11 anos que expressou seu desejo ainda em vida

Mesmo ainda sendo um desafio, principalmente por conta do aceite familiar, o ato da doação de órgãos e tecidos tem representado uma nova chance para aqueles que estão na fila, em diversas partes do país. Doar é um ato de ressignificar a perda e se tornar esperança na vida de pessoas que aguardam por um transplante. Em todo o Brasil, mais de 45 mil pessoas esperam por transplantes de órgãos.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é referência mundial na área de transplantes, possuindo o maior sistema público nesta área. Em números absolutos, o país é o segundo maior transplantador do mundo. Entre os órgãos que podem ser doados estão os rins, fígado, coração, córneas e pele.

Em 2024, Sergipe registrou 57 doadores, o que representa um aumento de 42,5% em comparação a 2023 (que teve 40 doadores de órgãos). Já em 2025, o estado contabilizou nove doadores.

Dentre eles, está um paciente de 11 anos que expressou o seu desejo ainda em vida de se tornar doador. Ele sofreu um acidente automobilístico no último dia 3 de março, e foi admitido na Unidade Pediátrica de Alta Complexidade Dr. José Machado Souza do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse).

“Este foi um caso que nos emocionou bastante, pois sempre falamos da importância em conversar com os familiares quanto à vontade em ser um doador de órgãos. Mesmo com pouca idade, ele falou para a família que gostaria de ser um doador. Sabemos que é um momento bastante delicado e a família aceitou o seu desejo. Com certeza, irá ajudar outras pessoas”, comentou a coordenadora da Organização de Procura de Órgãos (OPO), Darcyana Lisboa. No paciente foram captados os rins, fígado e córneas.

Como forma de homenagear a luta do paciente e o ato da família, os profissionais do Huse e da OPO formaram um corredor humano durante a saída na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica. O momento foi marcado por aplausos de toda a equipe.

Além disso, a equipe da OPO também entregou aos familiares uma lembrança em forma de agradecimento: um urso que continha sons dos batimentos cardíacos do paciente. “Enquanto Organização de Procura de Órgãos, fazemos o acolhimento familiar desde o início do protocolo de morte encefálica. O protocolo é de notificação obrigatória. A família é envolvida em todo o processo e o aceite familiar é imprescindível para a doação”, destacou a coordenadora.

Para que o paciente seja doador, é preciso expressar ainda em vida, a intenção aos seus familiares, para que haja a autorização da doação pela família.

Protocolo de Morte Encefálica

O protocolo para a doação de órgãos é iniciado com a identificação de pacientes neurocríticos, que estejam em Glasgow 03, indicando uma provável morte encefálica. “Quando a equipe médica percebe que o paciente não está respondendo a estímulos encefálicos, tem início a investigação da morte encefálica. São realizados dois exames clínicos, e o exame complementar, que é um exame de imagem que constata ausência de atividade elétrica, metabolismo ou fluxo sanguíneo no encéfalo”, explicou Darcyana Lisboa.

Fotos: Valter Sobrinho

Saúde oferece exames a gestantes para prevenir transmissão de doenças materno-fetal

O programa ‘Protege’ ajuda a diagnosticar, orientar e prevenir a transmissão de doenças para mães e bebês de 65 municípios sergipanos

O Programa de Proteção à Gestante (Protege) tem ajudado a proporcionar uma gravidez mais segura e tranquila para mães e bebês de 65 municípios sergipanos. Desenvolvido pelo Laboratório Central de Sergipe (Lacen), unidade gerida pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), o programa auxilia a diagnosticar, orientar e prevenir a transmissão de doenças materno-fetal.

O Protege contempla exames de HIV, HTLV, sífilis, toxoplasmose IgM, toxoplasmose IgG, HBSA, HCV e teste de avidez de toxoplasmose. Somente nos dois primeiros meses de 2025, o Lacen realizou cerca de 18 mil exames, sendo que o mês de fevereiro bateu recorde de recebimento de amostra mensal desde a criação do Protege.

 De acordo com a biomédica e responsável técnica pelo Protege, Maria Rosa Melo Alves, as amostras coletadas para os testes são realizadas no terceiro, preferencialmente, e no último trimestre da gravidez. “As amostras são coletas em papel de filtro e nem sempre a gestante chega na unidade básica no primeiro trimestre porque ela pode descobrir a gestação mais tarde ou tem um acesso mais difícil à Unidade Básica de Saúde, mas ela chegando com 20 ou 25 semanas não deixará de ser assistida”, explicou a biomédica. 

Os laudos das análises são disponibilizados pelo Lacen Online, via sistema de Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL) em até sete dias, contados a partir da data que as amostras chegam ao Lacen. “Nosso prazo de liberação de exames tem sido menor que sete dias e isso é bom porque dá uma resposta mais rápida à gestante e ao município, que têm aderido cada vez mais”, pontuou Maria Rosa.

As análises processadas no Laboratório de Sorologia do Lacen visam a redução dos riscos de morte e sequelas para as mães e os bebês, além de garantir que todas as gestantes tenham acesso a exames, informações e orientações que fazem toda a diferença durante a gestação.

 Como o município pode aderir

 Para aderir ao Protege, o município deve encaminhar um ofício ao Lacen solicitando o material para a coleta e solicitar à Rede Estadual de Laboratórios de Saúde Pública de Sergipe (Redelab/SE) treinamento e/ou acesso de servidores ao Gal para cadastro ou visualização dos exames.

Fotos: Ascom FSPH

Serviço Social do Huse orienta pacientes e acompanhantes sobre os direitos e benefícios sociais durante internação hospitalar

A intervenção foi realizada nas enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva do Hospital de Urgências

Com o objetivo de ampliar as informações e orientar acompanhantes e pacientes atendidos no Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves da Filho (Huse) quanto aos direitos e benefícios sociais, o setor de Serviço Social, por meio de um projeto de intervenção, visitou enfermarias e realizou um momento de integração nas recepções das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da unidade hospitalar. Além de distribuir folders informativos, a atividade contou com a apresentação de um guia sobre os direitos sociais. 

A iniciativa surgiu a partir das necessidades apontadas pelos pacientes e acompanhantes durante os atendimentos realizados pelo setor no período de internação hospitalar. “Compreendemos que o Serviço Social hospitalar tem por função a ampliação de direitos sociais em um momento delicado para os pacientes e seus familiares durante o processo de internação”, destacou a assistente social do Huse, Andréa Almeida.  

Entre os principais direitos estão o auxílio por incapacidade temporária, a aposentadoria por incapacidade permanente e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) que podem ser requeridos e concedidos em situações como acidentes, doenças graves e/ou situação de vulnerabilidade social. 

A cuidadora Maria Quitéria dos Santos, de 60 anos, mora em Nossa Senhora do Socorro. Por conta de fortes dores abdominais, precisou ficar internada na unidade hospitalar e destacou a importância da iniciativa. “Estou ainda sob investigação diagnóstica e estou sem trabalhar durante esse período. Então, saber quais são os direitos que posso ter é muito importante. As ações nos ajudam a saber mais sobre os benefícios e tirar todas as nossas dúvidas”, comentou.   

A autônoma Rita Alexsandra Martins também internada pela especialidade de Clínica Médica também aprovou o projeto de intervenção. “Sabemos que temos os nossos direitos e é muito relevante ter um entendimento mais amplo. Não necessariamente por este breve período que estamos no hospital mas, levar para a vida também e compartilhar com outras pessoas”, disse.   

Projeto de intervenção
A iniciativa foi realizada pelo setor de Serviço Social, por meio do projeto de intervenção das acadêmicas do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Fabrícia Santos e Jamile Araújo. “É muito importante contribuir com a formação acadêmica dos futuros profissionais, possibilitando ampliar o campo de visão e a renovação das práticas que podem ser instituídas na unidade hospitalar”, enfatizou a  assistente social do Huse e supervisora de campo, Andréa Almeida. 

Para a estudante Fabrícia Santos, o desenvolvimento do projeto de intervenção traz ganhos significativos para a formação acadêmica. “Durante o curso, a gente verifica muitas questões teóricas e, ao estagiar na unidade hospitalar, podemos vivenciar tudo o que é visto em sala de aula, na prática. Isso demonstra a necessidade da nossa profissão na prática”, frisou. 

A acadêmica Jamile Araújo também ressaltou a importância do projeto de intervenção para a atuação profissional. “Estivemos durante um ano e, a partir das necessidades verificadas, ampliamos o olhar. É um trabalho de grande relevância que vamos levar para além da nossa formação”, concluiu.

Fotos: Ascom SES

Saúde ressalta medidas de prevenção com as crianças no período de sazonalidade

As doenças respiratórias virais são caracterizadas pela transmissão de pessoa a pessoa, pela tosse, espirros e secreções

Com o objetivo de conscientizar a população, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça algumas orientações importantes durante o período de sazonalidade, que apresenta um aumento de casos relacionados à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente em crianças, entre os meses de março e julho. 

As doenças respiratórias virais são caracterizadas pela transmissão de pessoa a pessoa, pela tosse, espirros e secreções. Entre os principais vírus envolvidos estão os vírus Influenza A e B e o vírus Sincicial Respiratório (VSR). “Estamos entrando no período de sazonalidade dos vírus respiratórios e é importante ficarmos atentos às medidas preventivas, a fim de evitar que as nossas crianças adoeçam e que haja a superlotação dos serviços de urgência. Outro ponto a ser destacado, é a vacinação contra a Influenza e a Covid-19, dois grandes responsáveis pela doença respiratória aguda grave. Com a criança imunizada, impedimos que as doenças respiratórias se manifestem de forma grave”, explica a pediatra Ana Jovina Barreto.

Medidas preventivas

Em caso de sintomas respiratórios, a recomendação é que crianças e/ou adultos que já estão doentes fiquem em casa, não sejam enviadas para a escola e evitem o contato com outras pessoas. “Também nos preocupamos com os recém-nascidos nesse período, que não devem receber visitas, pois a criança muito pequena possui um risco maior de adoecer de forma grave, assim como crianças com menos de dois anos com doenças de bases, com síndrome genética, diabetes, cardiopatias. Então, é preciso um cuidado ainda maior, com distanciamento social e evitar aglomerações”, salienta Ana Jovina.  

No dia 24 de fevereiro, a SES deu início à aplicação da primeira dose do imunizante Palivizumabe, anticorpo indicado para a prevenção de infecções respiratórias graves em crianças causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). O Palivizumabe é destinado aos bebês prematuros abaixo de 28 semanas de idade gestacional, crianças de até 2 anos de idade portadoras de cardiopatia congênita em uso de medicações e prematuros com displasia broncopulmonar.  

A aplicação do imunizante será realizada em cinco semanas. A primeira semana de aplicação será de 24 a 27 de fevereiro; a segunda, de 24 a 28 de março; a terceira semana vai de 28 de abril a 2 de maio; a quarta semana de 26 a 30 de maio; e a quinta semana será dos dias 30 de junho a 4 de julho.

Sintomas

Nos sistemas leves, os pais e responsáveis podem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência. Mas, caso a criança apresente uma febre de difícil controle, cansaço, desconforto respiratório, vômitos e sem vontade de comer, orientamos que a criança seja levada para o hospital de urgência. 

“Aquela criança que não tem doença de base, tem mais de dois meses de idade e que está com sintomas leves, os pais podem controlar os sintomas em casa, seja com um antitérmico, limpeza nasal com soro fisiológico e aumentar a hidratação da criança, mas, caso não perceba uma melhora, levar para a UBS”, afirma a médica.

Fotos: Ascom SES

Convite à imprensa: Governo do Estado lança fase 2 do Opera Sergipe e Opera Mulher

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), lançará neste sábado, 8, às 7 horas, a fase 2 do Programa Opera Sergipe e o Opera Mulher. O evento acontecerá no Centro Especializado de Reabilitação – CER IV, localizado no bairro Capucho, em Aracaju.

A fase 2 do ‘Opera Sergipe’ vai ampliar ainda mais a oferta de cirurgias eletivas, e diminuir o tempo de espera dos usuários para a realização de procedimentos de baixa, média e alta complexidade nos 75 municípios, garantindo acesso regulado, atenção humanizada, qualificada e segura.

Nesta fase, o programa vai contemplar cirurgia bariátrica, ressecção endoscópica de próstata, endometriose, mamoplastia redutora, mamoplastia reconstrutora, cirurgia de polimastia, cirurgia para remoção de cálculos renais, cirurgia para remoção de cálculos em vias urinárias e cirurgias ortopédicas por videoartroscopia. Além disso, os 15 procedimentos da primeira fase do Opera, que já realizou mais de 22 mil cirurgias, seguem sendo realizados.

Outra novidade na fase 2 do programa é o Opera Mulher, realizado com o apoio da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SPM), com cirurgias eletivas focadas em demandas essenciais à saúde feminina.

Serviço:

O quê: lançamento fase 2 do Programa Opera Sergipe e Opera Mulher

Quando: dia 8, sábado, às 7 horas

Onde: Centro Especializado de Reabilitação – CER IV, localizado no bairro Capucho, em Aracaju

Contato: 79 3226-8331/8332- Catarina Gonçalves – assessora de Comunicação SES

Hemose convoca doadores com fator Rh negativo para reforçar estoque de sangue

Demanda por esse tipo sanguíneo é constante, e doação garante manutenção de estoque

O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), unidade gerenciada pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), convoca doadores de sangue com fator Rh negativo para reforçar os estoques e garantir atendimento a pacientes que necessitam de transfusões. A demanda por esse tipo sanguíneo é constante, pois é menos comum na população, o que torna essencial a colaboração dos voluntários.

De acordo com a superintendente do Hemose, Fernanda Kelly Fraga, os estoques de sangue O-, A-, B- e AB- estão em níveis de alerta. “Pacientes com esses tipos sanguíneos só podem receber sangue compatível, por isso é fundamental que os doadores compareçam para manter a regularidade do abastecimento”, explicou.

Demanda transfusional

O Hemocentro de Sergipe realiza captação, coleta, análises sorológicas, testes de compatibilização, fracionamento e distribuição do sangue para a hemorrede de Sergipe. Esta rede de assistência é formada por 37 unidades de saúde, incluindo o Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), hospitais regionais e maternidades. As unidades realizam uma média mensal de 1.800 a 2.400 transfusões de hemocomponentes do sangue.

Serviço

Para doar é preciso estar bem de saúde, ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar acima de 50 quilos, e comparecer ao serviço bem alimentado portando um documento oficial com foto, válido em todo território nacional. A unidade funciona diariamente de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h.

Mais informações podem ser consultadas através dos telefones (79) 3225-8019 e 3225-8039.

Secretaria da Saúde leva cuidado e prevenção ao Verão Sergipe no Abaís

Durante toda a programação, a SES esteve presente com a equipe do Programa IST/Aids, Samu 192 Sergipe e Vigilância Epidemiológica Estadual

É tempo de muita folia, amor e prevenção. E, para garantir uma festa segura a todos os turistas e sergipanos na última programação do Verão Sergipe, que acontece do sábado de carnaval, 1º, até a próxima segunda-feira, 3, na praia do Abaís, no município de Estância, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a importância da relação sexual segura e protegida, por meio do uso de preservativos, a fim de prevenir as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Trazendo a temática ‘É verão. É folia. É curtição com cuidado!’, o programa IST/Aids da SES preparou diversas ações educativas para o Verão Sergipe, como a disponibilização de preservativos femininos e masculinos, além da presença do ‘Camisildo’ na festa. O gerente do programa IST/Aids, Almir Santana, destacou a importância de se prevenir contra as ISTs. “Precisamos sempre informar a população de algumas situações de risco em que as pessoas podem se envolver. É o caso do consumo de bebida alcoólica, no qual as pessoas podem não usar camisinha ou o preservativo pode apresentar alguma falha. Por isso, alertamos para o uso correto do preservativo e para a realização da Profilaxia Pós-Exposição ao HIV, quando necessário”, ressaltou.

Caso haja falha do preservativo (rompimento ou escape), a orientação é procurar uma unidade de saúde para fazer a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP) nas 72 horas seguintes, para que a pessoa exposta ao risco faça o teste rápido e, caso o resultado seja não reagente, inicie a profilaxia com medicamentos por 28 dias. Ao completar 30 dias, o indivíduo repetirá os testes rápidos. Os exames deverão ser repetidos após 60 e 90 dias.

População aprova as ações

“É necessário o uso da camisinha para garantir a saúde do casal. Isso ajuda a evitar não só a gravidez indesejada, mas também diversas ISTs. A participação de todos nessa questão é essencial para a saúde da população, a SES está de parabéns”, disse o turista Murilo Matos. Segundo a foliã Vanessa Lopes, a ação garante segurança para todos que vão curtir a festa. “Esta ação mostra o compromisso com a saúde e bem-estar de todos nós. A conscientização sobre a saúde sexual é fundamental, especialmente durante o Carnaval”, disse Vanessa.

Outros serviços

A atuação da SES no evento também contou com as equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe), para atender eventuais ocorrências. O evento conta com um posto médico composto por um total de seis leitos, sendo cinco de observação e um de estabilização.  Além da atuação de 40 profissionais envolvidos, sendo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores que estarão à disposição dos foliões, caso fosse necessário, e a presença da Unidade de Suporte Avançado (USA) e da viatura tipo A para dar apoio ao evento.

O trabalho preventivo da Vigilância Sanitária Estadual foi essencial em todos os finais de semana do Verão Sergipe. O trabalho tem o objetivo de verificar as condições necessárias para um bom funcionamento dos estabelecimentos, a fim de evitar danos à saúde pública no que diz respeito ao consumo de alimentos manipulados. Durante a fiscalização, são verificados a higiene do ambiente, validade das matérias primas, acondicionamento dos alimentos.

Verão Sergipe

O Verão Sergipe é uma realização do Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap) e Secretaria de Estado da Comunicação (Secom), com patrocínio do Banese Card e da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) e apoio das prefeituras de Pacatuba, Canindé de São Francisco, Pirambu, Barra dos Coqueiros, Itaporanga d’Ajuda, Estância, da Energisa e Eneva.

Fotos: Valter Sobrinho

Campanhas de doação de sangue ajudam Hemose a manter estoques regulares durante o Carnaval

Uma das parcerias durante o mês de fevereiro aconteceu no Shopping Jardins e arrecadou mais de 290 bolsas de sangue

Visando a manutenção dos estoques de sangue para o período de carnaval, o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), unidade gerida pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), promoveu diversas parcerias, chamamentos e campanhas de coleta externa para incentivar a doação de sangue. 

Uma das parcerias durante o mês de fevereiro aconteceu no Shopping Jardins e arrecadou mais de 290 bolsas de sangue. Houve também uma campanha da Guarda Municipal de Aracaju (GMA) e da Associação Francisco Evangelista Leite.

De acordo com a superintendente do Hemose, Fernanda Kelly Fraga Oliveira, as campanhas estimulam a doação entre as pessoas e a preparação dos estoques com antecedência. “A doação voluntária de sangue é um ato altruísta, voluntário, e ainda não há, mesmo com toda a ciência, nenhum substitutivo do sangue. Então o Hemocentro se preocupa com o período do Carnaval, que é um feriado prolongado, e a gente faz uma programação e um convite à população antes de viajar para o feriado do Carnaval. Mesmo estando com o nosso estoque irregular, a demanda dos hospitais tende a aumentar, porque aumentam também os acidentes de trânsito. Com isso, na nossa distribuição, há também um aumento”, explica.

Segundo a supervisora da GMA, Valéria Oliveira, a instituição sempre busca ações solidárias para ajudar ao próximo. “A nossa instituição tem um viés solidário e sabemos que antes das grandes festas existe essa dificuldade de ter estoque e nada mais justo que unir a tropa em prol de algo muito forte para que façamos a doação para salvar vidas nesse período tão complicado”, conta.

Requisitos para doação

Para doar sangue, é preciso estar bem de saúde, sem qualquer sintoma de gripe ou resfriado, ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar acima de 50 quilos. No dia da doação, o voluntário deve comparecer ao Hemose bem alimentado e portando um documento oficial com foto. Mais informações e agendamentos nos telefones (79) 3225-8019 ou (79) 3225-8039.

Confira os horários de funcionamento do Hemose:

01/03 (Sábado) – fechado

02/03 (Domingo) – fechado

03/03 (Segunda-feira) – 7h às 11h

04/03 (Terça-feira) – fechado

05/03 (Quarta-feira) – 13h às 17h

Fotos: Ascom FSPH

Última atualização em 1 de março de 2025 ás 15:29.