Secretaria de Estado da Saúde informa alteração no funcionamento das unidades no período de carnaval
As alterações não se aplicam aos serviços considerados essenciais ou de urgência, como as unidades hospitalares
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa as alterações no horário de funcionamento das unidades durante o período de Carnaval. As alterações não se aplicam às atividades consideradas essenciais ou de urgência, como as unidades hospitalares e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe).
Assim como o Centro Administrativo da Saúde, o Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case), o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) e o Centro de Acolhimento e Diagnóstico por Imagem (Cadi) não funcionarão nos dias 3, 4 e 5 de março, retornando suas atividades na quinta-feira, 6 de março.
Já o Centro Especializado em Reabilitação José Leonel Ferreira Aquino (CER IV) estará fechado nos dias 3, 4 e 5 de março devido ao Carnaval. Além disso, nos dias 6, 7 e 10 de março, o serviço permanecerá fechado para a realização do lançamento do Opera Sergipe. Enquanto que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) funcionará normalmente.
O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), terá o horário de funcionamento alterado durante o período de Carnaval, mas a liberação de todos os hemocomponentes para rede hospitalar estadual acontece normalmente. Na sexta-feira, 28, o funcionamento terá horário normal, das 7h30 às 17h. No sábado, 1º, o hemocentro não terá expediente. Na segunda-feira, 3, o setor de coleta de doação de sangue terá atendimento das 7h às 11h. Já na terça-feira, 4, o Hemose estará fechado e o atendimento será retomado na quarta-feira, 5, das 13h às 17h.
Atualização da Sazonalidade em Pediatria é tema de curso ofertado pela Funesa
Disponível na plataforma de ensino à distância da Funesa, o curso é voltado para médicos, enfermeiros e fisioterapeutas que atuam no SUS em Sergipe
Com o compromisso de qualificar continuamente os profissionais da saúde, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola Superior de Saúde Pública (ESP/SE), disponibiliza o curso Atualização da Sazonalidade em Pediatria. A iniciativa da Gerência de Educação à Distância da Funesa, com parceria da SES e da Sociedade Sergipana de Pediatria, fortalece a capacitação dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) e contribui para a melhoria dos serviços prestados à população.
Disponível na plataforma de ensino à distância da Funesa, o curso é voltado para médicos, enfermeiros e fisioterapeutas que atuam no SUS em Sergipe. De acordo com a responsável técnica de projetos educacionais à distância, Samira Alvarez, o objetivo é preparar os profissionais para o enfrentamento das doenças sazonais. “É um curso autoinstrucional, com vídeoaulas gravadas por especialistas do Estado. O cursista tem a flexibilidade de assistir às aulas de casa, organizando seus horários”, explicou.
Atualmente, a capacitação conta com cerca de 1.200 inscritos, que terão acesso ilimitado ao conteúdo. Para participar, os interessados devem acessar a plataforma EaD da Funesa, preencher o cadastro e criar um login e senha. Após a confirmação do e-mail, o usuário poderá selecionar o curso desejado.
Profissionais capacitados
A médica pediatra Alessandra Gomes, que participa da capacitação, elogiou a iniciativa. “Achei o curso ótimo para atualização. É rápido, pode ser acessado de qualquer lugar, e o conteúdo é didático e prático. Uma excelente revisão para o período de alta demanda no atendimento pediátrico devido à sazonalidade. Recomendo muito”, afirmou.
Já a médica Marina de Souza Lima destacou a importância da capacitação para os profissionais da linha de frente e ressaltou que a necessidade de atualização foi o que a motivou a se inscrever. “Considero o curso extremamente relevante para quem lida diretamente com a assistência. Durante os períodos de sazonalidade, há um aumento significativo de casos, como o de crianças com bronquiolite”, destacou.
Fotos: Nucom Funesa
Saúde promove encontro para fortalecer Vigilância em Saúde nos municípios sergipanos
O objetivo foi reforçar a importância do compartilhamento de informações para aprimorar o monitoramento de doenças como Covid-19, dengue, tuberculose, hanseníase e infecções sexualmente transmissíveis
Visando aprimorar as ações de Vigilância em Saúde em Sergipe, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou nesta terça-feira, 25, a Reunião da Gestão de Vigilância em Saúde. O evento reuniu coordenadores municipais para alinhar diretrizes e qualificar o monitoramento de doenças no estado.
O encontro reforçou a importância do compartilhamento de informações para aprimorar o monitoramento de doenças como Covid-19, dengue, tuberculose, hanseníase e infecções sexualmente transmissíveis. Com a integração entre os municípios e o estado, a Vigilância em Saúde segue fortalecida para enfrentar desafios e promover a qualidade dos serviços prestados à população sergipana.
O diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, destacou a importância do encontro como um espaço de planejamento conjunto entre os gestores municipais e estaduais. “Discutimos as principais diretrizes da vigilância, organizamos fluxos e fortalecemos a preparação para situações de emergência. Nosso objetivo é garantir uma vigilância ativa, com dados qualificados e uma rede integrada”, afirmou.
A gerente de Endemias da SES, Sidney Sá, ressaltou que a troca de gestão nos municípios exige atualização constante das equipes. “Com as mudanças, novos coordenadores e técnicos assumem as funções. Esse momento é essencial para que estejam informados sobre protocolos e diretrizes de notificação compulsória, especialmente em períodos de alta incidência de doenças como dengue”, explicou.
Para a coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Cedro de São João, Marília Freire, a reunião permitiu maior aproximação entre os municípios e a gestão estadual. “Compreender o fluxo da vigilância epidemiológica e a importância da qualidade dos dados é fundamental para atender às necessidades de cada região. Além disso, essa troca de experiências permite que boas práticas sejam replicadas entre os municípios, fortalecendo a estratégia de saúde”, destacou.
Fotos: Nucom Funesa
Saúde levará consultas e exames para a 42ª edição do ‘Sergipe é aqui’ em Arauá
Exames sorológicos e cadastro para doador de medula óssea estarão à disposição dos moradores
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) estará presente na 42ª edição do ‘Sergipe é aqui’, que acontece nesta quarta-feira, 26, no município de Arauá. Estarão disponíveis exames e consultas nas Carretas da Mulher e do Homem, testes rápidos, além de avaliação odontológica para prevenção de câncer bucal.
Os testes rápidos, na Unidade Móvel ‘Fique Sabendo’ têm o intuito de promover a detecção de HIV, sífilis e hepatites virais. A previsão é de 70 atendimentos para pessoas sexualmente ativas, com idade superior a 15 anos, atendidas por ordem de chegada, de acordo com a senha liberada.
Além disso, o Laboratório Central de Sergipe (Lacen) irá ofertar exames sorológicos para dengue, zika, chikungunya e toxoplasmose. Haverá, também, orientações e coleta de exames para gestantes, por meio do Programa de Proteção à Gestante (Protege). Já o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) fará orientações sobre a importância da doação de sangue e a coleta de amostras, com cinco mililitros de sangue, para o cadastro de doador de medula óssea.
CER IV
O Centro Especializado em Reabilitação José Leonel Aquino (CER IV) estará presente na ação com a distribuição da Cartilha do Usuário e orientando a população sobre os serviços realizados na unidade.
Fotos: Flávia Pacheco
Sergipe foi o estado do Nordeste que mais aplicou recursos na Saúde
Em 2024, foram investidos quase R$3 bilhões na aquisição de equipamentos modernos, qualificação dos serviços e o avanço na recuperação da saúde dos sergipanos por meio dos programas Opera Sergipe e Enxerga Sergipe
Em termos proporcionais, Sergipe foi o estado do Nordeste que mais investiu em recursos na Saúde, com o fortalecimento da Rede Estadual e a ampliação dos serviços oferecidos à população sergipana, conforme os dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Em 2024, foram investidos quase R$3 bilhões na aquisição de equipamentos modernos, qualificação das unidades assistenciais, bem como o avanço na realização de procedimentos eletivos como os programas Opera Sergipe e o Enxerga Sergipe, essenciais na recuperação da qualidade de vida das pessoas.
No ano passado, também houve investimentos expressivos pela gestão estadual com a entrega de 45 novas ambulâncias que contribuíram para renovar a frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe). Além disso, o estado recebeu 30 novas viaturas pelo Ministério da Saúde (MS), totalizando 75 novas ambulâncias para garantir a cobertura assistencial do estado.
O secretário de Estado da Saúde, Cláudio Mitidieri, destacou que por meio de investimentos contínuos, a intenção do Governo do Estado é garantir que os sergipanos tenham acesso qualificado aos serviços de saúde, atendendo as necessidades dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Ao longo do ano, adquirimos equipamentos novos, entregamos novas ambulâncias para uma assistência pré-hospitalar eficiente, bem como avançamos na diminuição do tempo de espera dos sergipanos por procedimentos eletivos”, ressalta.
Saúde e bem-estar
Os programas Opera Sergipe e Enxerga Sergipe são cruciais na recuperação da saúde dos sergipanos com a diminuição do tempo de espera pelos procedimentos cirúrgicos eletivos. Com o Opera, mais de 22 mil sergipanos tiveram a saúde resgatada. Em sua primeira fase, o maior programa de cirurgias eletivas de Sergipe, conta com 15 procedimentos de média complexidade. Para a segunda fase, o Opera Sergipe ofertará novos procedimentos, podendo chegar a 35 tipos de cirurgias para atender as necessidades da população.
Outro programa essencial para os sergipanos é o Enxerga, que devolveu a saúde ocular de mais de 7.500 pessoas. Entre as pessoas com a saúde ocular recuperada, está a dona de casa, Aguida Maria de Menezes, de 72 anos. Para ela, a realização de sua cirurgia de catarata foi essencial para retomar a sua autonomia. “Há três meses, fiz a cirurgia do meu olho direito e logo após a cirurgia , percebi uma recuperação da autonomia e independência. Desde jovem, utilizo óculos de grau, mas antes da operação, minha visão estava bastante prejudicada. Agora, consigo enxergar melhor, especialmente os detalhes das coisas”, relata.
Pioneirismo
Sergipe continua a liderar no país pelo acolhimento terapêutico responsável e qualificado na distribuição dos produtos derivados de Cannabis spp. por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Em dez meses, foram implementados dois protocolos clínicos para pacientes com epilepsia refratária que se enquadram em condições específicas, como a síndrome de Dravet, a síndrome de Lennox–Gastaut (SLG) e o Complexo Esclerose Tuberosa (CET). O segundo protocolo, aborda o comportamento agressivo em indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
A dona de casa Luciana Batista, é mãe de Anthony, de 12 anos, diagnosticado com autismo. De acordo com ela, o seu filho passou por diversas terapias. “Passamos por várias consultas e terapias devido às crises epilépticas. Após o uso de cannabis, ele melhorou muito tanto no comportamento como nas convulsões que diminuíram significativamente. Então, me sinto muito aliviada por saber que o meu filho tem acesso a esse tipo de acolhimento qualificado”, afirma.
No que diz respeito à promoção da acessibilidade, o Governo de Sergipe viabilizou a aquisição de até 12.550 cadeiras de rodas, que serão distribuídas gradativamente, de acordo com a demanda e a capacidade operacional do Centro Especializado em Reabilitação José Leonel Aquino (CER IV). Mais de 2 mil usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) já foram beneficiados com as cadeiras que atendem tanto adultos quanto crianças e incluem cadeiras de banho infantil, cadeiras para tetraplégicos, monobloco e cadeiras motorizadas.
Qualificação da Rede
Em 2024, as unidades assistenciais receberam o investimento de mais de R$1 bilhão para a reestruturação e operacionalização da rede própria do estado. Os recursos foram aplicados na estrutura física, seja em equipamentos, mobiliários e aquisição de insumos nas unidades hospitalares e especializadas da Rede de Atenção à Saúde, no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), além de investimentos em tecnologia da Informação e, ações de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, bem a ampliação de leitos pediátricos nas unidades estaduais de saúde durante o período de sazonalidade.
Fotos: Flávia Pacheco e Mário Sousa
SES inicia aplicação de novo ciclo de imunizante para prevenir bronquiolite em crianças menores de 2 anos
O Palivizumabe é destinado aos bebês prematuros abaixo de 28 semanas de idade gestacional, crianças de até 2 anos de idade portadoras de cardiopatia congênita em uso de medicações e prematuros com displasia broncopulmonar
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) deu início, nesta segunda-feira, 24, no Ambulatório de Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco Maria Creuza de Brito Figueiredo (antigo Follow-up), unidade da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), à aplicação da primeira dose do imunizante Palivizumabe, anticorpo indicado para a prevenção de infecções respiratórias graves em crianças causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
O Palivizumabe é destinado aos bebês prematuros abaixo de 28 semanas de idade gestacional, crianças de até 2 anos de idade portadoras de cardiopatia congênita em uso de medicações e prematuros com displasia broncopulmonar. A aplicação do imunizante será realizada em cinco semanas. A primeira semana de aplicação será de 24 a 27 de fevereiro; a segunda, de 24 a 28 de março; a terceira semana vai de 28 de abril a 2 de maio; a quarta semana de 26 a 30 de maio; e a quinta semana será dos dias 30 de junho a 4 de julho. De acordo com o cronograma da SES, aplicação do Palivizumabe ocorrerá dias de segunda-feira, pela manhã, no Follow-up; segunda-feira, pela tarde, nas maternidades; terça-feira, durante a tarde na MNSL, e às sextas-feiras no período da manhã, no Crie.
Segundo a gerente do Follow-up, a enfermeira Glória Barros, 54 crianças que nasceram na MNSL e fazem tratamento na instituição receberam a primeira de cinco doses que serão administradas do medicamento. “Iniciamos o novo ciclo de aplicação do Palivizumabe, que é um anticorpo já pronto que tem uma durabilidade de um mês. É por isso que existem cinco doses subsequentes. As crianças que nasceram prematuras, abaixo de 28 semanas ou crianças prematuras que passaram muito tempo internadas na MNSL foram cadastradas pela equipe multiprofissional do Ambulatório, onde organizamos toda uma logística para que a equipe do Crie imunizasse essas crianças”, destaca.
Vírus Sincicial Respiratório
A médica do Crie, Márcia Estela Lopes, explica que o VSR é responsável por causar a bronquiolite viral aguda e em Sergipe, já foi constatado que esse vírus circula mais entre os primeiros meses do ano. “Como o tempo de ação do Palivizumabe é de 30 dias, iniciamos a aplicação agora no final de fevereiro e seguimos até o final de junho, fechando o ciclo de cinco doses, uma a cada mês. Assim prevenimos o vírus da bronquiolite, que é uma das principais causas de óbito em crianças menores de dois anos”, ressalta.
Para Naiara Lima, mãe de Maria Alice Costa, que nasceu prematura na MNSL e desde a alta hospitalar vem fazendo tratamento no Ambulatório, é muito importante tomar o imunizante para evitar doenças respiratórias. “Minha filha nasceu com sopro no coração, ficou internada 28 dias na maternidade, depois vim fazer o acompanhamento dela aqui e, após vários exames, os especialistas descobriram que ela tem Lisencefalia que significa cérebro liso, ela é molinha e tem atraso global. Por isso, é importante tomar as vacinas para não pegar nenhuma infecção. Tudo o que a equipe daqui manda, eu faço porque confio plenamente nos profissionais”, conta.
Fotos: Flávia Pacheco
Revista Sergipana de Saúde Pública valoriza ciência local e incentiva pesquisa
Publicações voltadas para a área da saúde ampliam debates científicos
Valorizar a produção científica é essencial para o avanço do conhecimento e a difusão de estudos e pesquisas em áreas específicas. No campo da saúde, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), tem fortalecido a Revista Sergipana de Saúde Pública (RSSP) como um espaço técnico-científico de referência, reunindo publicações que contribuem para pesquisadores, profissionais da saúde e gestores públicos.
O periódico adota uma linha editorial que explora as múltiplas interfaces da saúde pública, divulgando pesquisas sobre diversas temáticas da área. Publicada semestralmente, a revista traz artigos originais e inéditos de autores brasileiros, incluindo estudos de revisão e relatos de experiências, todos submetidos à avaliação por pares.
Além disso, conta com um Conselho Editorial formado por professores da ESP-SE, especialistas de instituições de ensino nacionais e internacionais, além de técnicos renomados do Sistema Único de Saúde (SUS) e da SES. Dessa forma, a RSSP fortalece a difusão do conhecimento e reafirma o papel da ciência local na busca por soluções para desafios que impactam diretamente a vida da população.
Para a editora-chefe da revista, Sheilla Barroso, publicar trabalhos na RSSP representa uma oportunidade de dar visibilidade à pesquisa e compartilhá-la com a comunidade científica. “A revista possibilita a disseminação de boas práticas e a melhoria dos serviços de saúde oferecidos à população. Além disso, amplia o alcance dos estudos, permitindo que outros profissionais da área, tanto em nível regional quanto nacional, tenham acesso aos trabalhos desenvolvidos”, destacou.
Pesquisas publicadas O diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, já publicou dois artigos na RSSP: ‘Covid-19 no estado de Sergipe: a evolução epidemiológica e o enfrentamento de uma pandemia’ (volume 1, n. 1, 2022) e ‘Atenção Primária em Sergipe: o olhar de médicos cubanos e brasileiros do programa Mais Médicos’ (volume 2, n.1, 2023). Segundo ele, a escolha da revista para divulgar seus estudos se deu pelo caráter regional do periódico, que valoriza pesquisas locais.
“O primeiro passo ao submeter um artigo é definir qual público se deseja atingir. Optar por um periódico com circulação local permite alcançar diretamente a população e os profissionais da saúde pública. Dependendo do tema da pesquisa, precisamos identificar onde a publicação terá maior impacto e visibilidade”, explicou.
Marco Aurélio também ressaltou o incentivo que a RSSP oferece a pesquisas voltadas ao SUS. “O SUS gera muito conhecimento, mas nem sempre há espaço para publicação de temas relevantes que, muitas vezes, não são contemplados por revistas acadêmicas ou internacionais. Ter um periódico focado em saúde pública, como a RSSP, é essencial para dar voz aos pesquisadores e profissionais que atuam no sistema”, completou.
A analista educacional Flávia Tenório também teve um artigo publicado na revista, intitulado “Curso Técnico em Vigilância em Saúde: desafio de uma formação em meio à pandemia da COVID-19” (volume 3, n. 2, 2024). Para ela, valorizar a produção científica no SUS é fundamental para fortalecer o sistema.
“A pesquisa e a publicação científica são formas de retribuir a sociedade, o investimento realizado na qualificação dos trabalhadores e gestores que atuam no SUS. Muitas vezes, o trabalho das Escolas de Saúde Pública e o impacto dos cursos oferecidos são pouco conhecidos. Publicar estudos sobre esses processos formativos é essencial para divulgar o que está sendo desenvolvido no âmbito do SUS Sergipe. Produzimos muitas ações, mas ainda pouco publicamos. Transformar essa prática em ciência é um passo importante para fortalecer o sistema e aprimorá-lo continuamente”, afirmou.
Submissões O processo de avaliação da RSSP segue as normas de editoração nacionais. Os manuscritos passam por análise de escopo, originalidade e conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além de avaliação double blind (duplo-cega). Para submeter um artigo, o pesquisador deve realizar um cadastro no sistema e acessar a plataforma com login e senha. Durante o processo editorial, é necessário acompanhar o andamento da submissão e garantir que o material esteja em conformidade com os critérios descritos no site da revista: https://revistasergipanadesaudepublica.org/.
Fotos: Nucom Funesa
Samu 192 Sergipe garante assistência pré-hospitalar durante Verão Sergipe na Caueira
Desde o início da edição 2025, o serviço realizou um total de 85 atendimentos, sendo 62 ocorrências clínicas e 23 traumáticas
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) tem garantido a assistência pré-hospitalar nos municípios sergipanos durante a realização do Verão Sergipe 2025. Mais de 12 profissionais, sendo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores, estão envolvidos para garantir a assistência durante a festa.
Desde o início do Verão Sergipe 2025, o serviço atendeu um total de 85 atendimentos, sendo 62 ocorrências clínicas e 23 traumáticas. Durante os dias de evento, o Samu 192 Sergipe dispõe de um Posto Médico Avançado composto por nove leitos, sendo quatro leitos de observação com macas, quatro leitos de observação com poltronas e um leito de estabilização.
O superintendente do Samu 192 Sergipe, Ronei Barbosa, destacou a atuação do serviço no quinto município do Verão Sergipe. “Mais uma vez, nós estamos com sua estrutura móvel e posto avançado para garantir um atendimento de qualidade. É um evento tranquilo, onde mais de 95% das ocorrências são resolvidas no local e aquelas que precisam de remoção são casos mais simples associados à ingestão de bebida alcoólica”, explicou o superintendente.
Canal prioritário
Além disso, a Unidade de Suporte Avançado (USA) também está a postos, bem como a Central de Regulação de Urgências (CRU), que fica em canal prioritário, para o atendimento em situações de urgência e emergência.
A autônoma Verônica Souza é do município de Itaporanga D’Ajuda e foi para Caueira curtir a festa. “É um evento bem tranquilo e saber que tem o Samu no local traz mais segurança para nós, pois há um grande uso de bebida alcoólica e por isso ter essa assistência médica é indispensável”, contou.
Fotos: Flávia Pacheco
Aula de pilates promove a melhora da qualidade de vida dos acompanhantes dos pacientes do CER IV
A atividade ajuda no controle, concentração, respiração e alinhamento biomecânico
O Centro Especializado em Reabilitação José Leonel Aquino (CER IV) está utilizando os benefícios dos pilates para promover bem-estar e qualidade de vida às mães e responsáveis dos pacientes da unidade. A unidade é referência estadual na promoção de cuidados em saúde para habilitação e reabilitação física, intelectual, auditiva, visual e de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). E, com o intuito de prestar acolhimento aos acompanhantes dos pacientes, o CER IV passa a ofertar o serviço de pilates.
“A aula de pilates acontece toda terça-feira e a ideia surgiu após as mães relatarem muitos problemas na coluna devido à sobrecarga e correria do dia a dia. Hoje, é gratificante ver as mães entusiasmadas e tendo um momento de cuidado delas”, salienta a fisioterapeuta do CER IV, Gersica Ramos, ao destacar que a atividade ajuda no controle, concentração, respiração e alinhamento biomecânico.
Uma das beneficiadas com as aulas é a dona de casa Thays Rachel. Ela é mãe da pequena Ana Luiza, de 6 anos, que está dentro do Espectro Autista. “Nós, mães atípicas, também precisamos de cuidado. Para mim, a aula de pilates é extremamente terapêutica, visto que consigo relaxar e esquecer os meus problemas. A nossa jornada é regada de muita sobrecarga e no momento das aulas é que consigo olhar um pouco para mim e pensar no meu bem-estar. Além disso, minha filha faz tratamento no CER IV e não tenho o que reclamar de todo acolhimento que recebemos”, relata Thays.
Com dores no joelho e nas pernas, Aline dos Santos Oliveira destacou a importância do pilates em sua vida. Ela é mãe do Josué, de 6 anos. “A correria do dia a dia com as crianças nos deixa muito sobrecarregada, o que provocou dores nas minhas pernas e no joelho. Hoje, não me vejo mais sem o pilates, pois tem contribuído bastante com o meu bem-estar. Preciso destacar que o serviço que o CER IV oferece ao meu filho autista é essencial para o desenvolvimento dele”, conta.
Acesso ao CER IV
Para ter acesso ao equipamento, o paciente precisa ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município onde reside, levando a documentação necessária (RG, cartão SUS e comprovante de residência). Após passar por esse processo inicial, o usuário realizará o preenchimento de um formulário, sendo regulado e encaminhado para acolhimento no CER IV, caso necessário.
Fotos: Mário Sousa
Maternidade Nossa Senhora de Lourdes adere à política do ‘Adorno Zero’ em todos os ambientes
Uso de adornos como brincos, pulseiras, relógios, correntes e aneis aumenta o risco de infecções
A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) aderiu à política institucional ‘Adorno Zero’ da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que visa o não uso de adornos como brincos, pulseiras, relógios, correntes e aneis nas unidades hospitalares, a fim de evitar infecções. A determinação já existia em áreas restritas como a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e o Centro Cirúrgico, mas agora todos os locais da maternidade, como a recepção e a área administrativa, também aderiram, com o objetivo de proporcionar atendimento qualificado e bem-estar aos pacientes.
O uso de adornos aumenta significativamente o risco de infecções, pois dificulta a correta higienização das mãos e pode servir como reservatório de microrganismos. Além disso, esses objetos representam um risco ocupacional, podendo causar acidentes durante procedimentos assistenciais. A norma regulamentadora (NR32) existe desde 2005 e é responsável pelas orientações com relação à saúde dos trabalhadores na área da saúde, prevenção de acidentes, identificação de riscos, e proíbe o uso de adornos em locais com exposição a risco biológico.
“Pela norma são considerados adornos alianças, pulseiras, relógios, colares, brincos, broches, piercings, gravatas, e o cordão de pendurar crachás. Ao longo dos anos, essa prática vinha acontecendo sempre em setores restritos, como UTIs e centro cirúrgico. Os estudos científicos mostram que os adornos dificultam a higienização adequada das mãos e de superfícies corpóreas, o que pode ser um veículo de contaminação entre nós e os pacientes, e até mesmo para os trabalhadores, visto que podemos carregar agentes patógenos da instituição de saúde para nossas famílias e aos nossos ambientes fora do trabalho”, explicou a responsável técnica do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) da MNSL, a enfermeira Kátia Leal.
Segundo Kátia, essa ação vem de uma luta da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), e desde 2022 o NQSP somou-se à demanda. “Esse ano, com o ofício nº 354/2025 da SES, foi implantada a política institucional de ‘Adorno Zero’ em todas as unidades da rede hospitalar do Estado. Essa atitude veio nos ajudar bastante, pois fortalece a nossa campanha institucional. Ela mostra que realmente os estudos confirmam a redução de ocorrências de infecção relacionadas à assistência. Isso protege a integridade física de pacientes e profissionais”, acrescentou Kátia.
Com a recomendação a Maternidade fez uma Comunicação Interna e implantou a política do ‘Adorno Zero’ em toda a instituição. “Entendemos que pessoas de setores administrativos e setores de apoio, por exemplo, circulam em toda a instituição. Então todos devem adotar o ‘Adorno Zero’, não somente a área assistencial”, reforçou a superintendente da MNSL, Lourivânia Prado.
Foto: Flávia Pacheco
Última atualização em
21 de fevereiro de 2025 ás
10:42.